AS VIDAS QUE A VIDA NOS MOSTRA *****

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DAS QUE EM MEU REDOR APANHEI*****

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sábado, 18 de abril de 2015

CONVENTO DE CRISTO EM TOMAR++++++++PORTUGAL








Convento de Cristo
Convento de Cristo é o nome pelo qual é geralmente conhecido o conjunto monumental constituído pelo Castelo Templário de Tomar, o convento da Ordem de Cristo da época do Renascimento, a cerca conventual, hoje conhecida por Mata dos Sete Montes, a Ermida da Imaculada Conceição e o aqueduto conventual, também conhecido por Aqueduto dos Pegões. O castelo teve a sua fundação em 1160 e compreendia a vila murada, o terreiro e a casa militar situada entre a casa do Mestre, a Alcáçova, e o oratório dos cavaleiros, em rotunda, a Charola, esta concluída em 1190.

Em 1420, com o castelo então sede da Ordem de Cristo, o Infante D. Henrique, o Navegador, transforma a casa militar num convento, para o ramo de religiosos contemplativos que ele introduz na Ordem de Cristo, e adapta a Alcáçova para sua casa senhorial.

No início do século XVI, D. Manuel I, Rei e Governador da Ordem de Cristo amplia a Rotunda templária para ocidente, com uma nova construção extramuros, a qual inicia um discurso decorativo que celebra as descobertas marítimas portuguesa, a mística da Ordem de Cristo e da Coroa numa grandiosa manifestação de poder e de fé.

A partir de 1531, com a reforma da Ordem de Cristo, por D. João III, vai ser construído o grandioso convento do renascimento, contra o flanco poente do castelo, e rodeando a Nave Manuelina. O convento verá a sua conclusão com o aqueduto com cerca de 6 km de extensão, com Filipe II de Espanha, e com os edifícios da Enfermaria e da Botica no tempo da guerra da Restauração.

O conjunto destes espaços, construídos ao longo de séculos, faz do Convento de Cristo um grandioso complexo monumental que mereceu a classificação de Património da Humanidade, pela UNESCO.














FOTOS DE LÍDIA FRADE

FONTE PATRIMÓNIO CULTURAL

segunda-feira, 13 de abril de 2015

PORTAS DO SOL SANTARÉM+++++ EM PEDRAS COM VIDAS VIVIDAS


Erguido sobre um castro por onde passaram fenícios, gregos, romanos, visigodos e árabes, o castelo foi conquistado e reformado no reinado de D. Afonso Henriques, e acrescentado e restaurado ao longo dos séculos seguintes, até à época das lutas liberais. Os troços de muralha envolvem o planalto sobranceiro ao Tejo, onde se ergue a cidade de Santarém e das oito portas que existiam restam apenas duas: a de Santiago e a do Sol. Esta está situada na zona da antiga alcáçova, transformada no jardim público e miradouro conhecido por Portas do Sol.



PORTA DO SOL VIRADA A NASCENTE




O castelo medieval[editar | editar código-fonte]

À época da Independência de Portugal, diante do avanço para o Sul das forças portuguesas sob o comando do reiD. Afonso Henriques (1112-1185), o Castelo de Santarém foi conquistado, em 15 de Março de 1147, de surpresa em um assalto noturno. Na ocasião, o soberano doou todo o direito eclesiástico da povoação à Ordem dos Templários:





A povoação e seu castelo encontravam-se no caminho da investida do califa almoáda Abu Ya'qub Yusuf I, sendo atacados em 1171. As forças muçulmanas, na ocasião, foram dispersadas pelas tropas de Fernando II de Leão, genro de D. Afonso Henriques, que na ocasião se encontrava em Santarém. Um novo ataque muçulmano se materializa em 1181, encontrando-se na cidade o infante D. Sancho, tendo os assaltantes recuado diante de uma contra-ofensiva dos defensores.

O alcaide de Santarém foi dos que, já em 1245, reconheceram a autoridade do Infante D. Afonso, quando este chegou a Portugal, de que fora nomeado regente em substituição ao seu irmão, D. Sancho II (1223-1248), deposto pela autoridade do Papa.

Mais tarde, em 1324, Santarém e seu castelo se colocaram a favor de outro Infante D. Afonso, este filho de D. Dinis(1279-1325), quando este se revoltou contra o seu pai. Dominada a revolta pelas forças do monarca, este aqui viria a falecer, a 7 de Janeiro de 1325.

Sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), este procedeu-lhe reforço e ampliação nas defesas, como por exemplo a reforma da Porta de Santiago, em arco ogival (1382). Com a sua morte, abrindo-se a crise de 1383-1385, em seus muros se refugiou, após o Natal de 1383,2 a rainha viúva, D. Leonor Teles, que antes tentara3 fazer alçar pendão na cidade por sua filha, D. Beatriz, como rainha de Portugal e de Castela. Tendo a rainha viúva solicitado a intervenção de Castela,4 a ela se reuniu o seu genro, João I de Castela, a quem entregou o regimento e senhorio do reino5 com o apoio de boa parte da nobreza portuguesa (Janeiro de 1384). João I de Castela colocou nos muros de Santarém uma guarnição castelhana, e a praça só retornou a mãos portuguesas imediatamente após a batalha de Aljubarrota (1385).

Um último Infante D. Afonso marcaria a história da vila e seu castelo: alguns estudiosos apontam o falecimento do filho de D. João II (1481-1495), em um trágico acidente de cavalo no Mouchão de Alfange, às margens do rio Tejo (1491), como uma das razões do afastamento da Corte da vila de Santarém e o seu consequente declínio de importância administrativa no reino.

As defesas de Santarém foram severamente danificadas pelo terramoto de 1531.



Do século XVII aos nossos dias[editar | editar código-fonte]

D. João IV (1640-1656), no contexto da Guerra da Restauração, e, mais tarde, D. Miguel (1828-1834), no das Guerras Liberais, promoveram, em cada período, obras de modernização e reforço nas defesas da vila. Este último serviu-se do castelo da vila como reduto, de Outubro de 1833 a 17 de Maio de 1834.

Com a paz e o progresso económico, foi elevada a cidade em Dezembro de 1868. A expansão da malha urbana, que agora se acelerava, absorveu as suas defesasmedievais, das quais restam, em nossos dias, apenas remanescentes como o recinto fortificado da Alcáçova, a Porta de Santiago, a Porta do Sol e alguns troços das muralhas, classificados como Imóvel de Interesse Público.

A partir da década de 1990 foram iniciados trabalhos de prospecção arqueológica visando identificar troços remanescentes das antigas muralhas, consolidando alguns deles. No recinto da Alcáçova, pesquisado pelo Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa com o apoio do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), foi trazido à luz um podium (base) de um templo romano com cerca de 15 metros de lado, que se presume datar do século I a.C..



FOTOS DE LÍDIA FRADE

http://www.lifecooler.com/artigo/passear/muralhas-e-portas-de-santarem/325627/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Santar%C3%A9m

sexta-feira, 3 de abril de 2015

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA******** BATALHA******** PORTUGAL

Síntese

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também designado Mosteiro da Batalha é, indiscutivelmente, uma das mais belas obras da arquitetura portuguesa e europeia.
Este excecional conjunto arquitetónico resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória em Aljubarrota, batalha travada em 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.
As obras prolongaram-se por mais de 150 anos, através de várias fases de construção. Esta duração justifica a existência, nas suas propostas artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas e um breve apontamento renascentista. Vários acrescentos foram introduzidos no projeto inicial, resultando um vasto conjunto monástico que atualmente apresenta uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.
D. João I doou-o à ordem de S. Domingos, doação a que não foram alheios os bons ofícios do Doutor João das Regras, chanceler do reino, e de Frei Lourenço Lampreia, confessor do monarca.
Na posse dos dominicanos até à extinção das ordens religiosas em 1834, o monumento foi depois incorporado na Fazenda Pública, estando hoje na dependência do IGESPAR, assumindo-se como um espaço cultural, turístico e devocional.
Monumento nacional, integra a Lista do Património da Humanidade definida pela UNESCO, desde 1983.





Gótico de Avis[editar | editar código-fonte]

Pelo exterior, o Mosteiro denuncia, igualmente, a intervenção de duas empreitadas. O portal sul do templo, claramente desenhado ainda por Afonso Domingues, denuncia esta simplicidade de processos. Este portal, aliás, é importante pelo que revela de apego aos traçados «portugueses»: dois contrafortes esguios (as proporções lembram o pequeno e singelo portal lateral da Igreja Matriz de Santiago do Cacém), enquadram um vão de quatro arquivoltas decoradas por relevos repetitivos em séries de arquinhos cegos. Os colunelos são providos de capiteis com decoração vegetalista em «dois andares». O espelho da porta é trilobado, com filetes que se entrecruzam. Quase certamente de acabamento posterior é o gablete triangular, muito agudo, decorado no extradorso por cogulhos e, à face, pela heráldica real (os escudos de D. Filipa e de D. João I, encimados pelo escudo do reino, todos com baldaquinos como coroamento).
Mas à empreitada de Huguet coube, também, desenhar a generalidade dos frontispícios transportando consigo uma nova linguagem arquitectónica, um outro gótico.






  1. Visita Virtual ao Mosteiro da Batalha - 360portugal

    www.360portugal.com/Distritos.QTVR/Leiria.VR/Patrimonio/Batalha/
    Visita virtual ao Mosteiro da Batalha,Património da Humanidade, em fotografias panoramas 360º esfericas.


D. Nuno Álvares Pereira (O. Carm.), também conhecido como o Santo CondestávelBeato Nuno de Santa Maria, hoje São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun' Álvares (Paço do Bonjardim ou Flor da Rosa[i],24 de Junho de 13601 – Lisboa1 de Novembro de 14312 ) foi um nobre e guerreiro português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contraCastela. Nuno Álvares Pereira foi também 2.º Condestável de Portugal, 38.º Mordomo-Mor do Reino, 7.º conde de Barcelos, 3.º conde de Ourém e 2.º conde de Arraiolos.
Considerado como o maior guerreiro português de sempre e um génio militar. Comandou forças em número inferior ao inimigo e venceu todas as batalhas que travou. É o patrono da infantaria portuguesa.
Camões, em sentido literal ou alegórico, explícito ou implícito, faz referência ao Condestável nada menos que 14 vezes em «Os Lusíadas», chamando-lhe o "forte Nuno" e logo no primeiro canto (12ª estrofe) é evocada a figura de São Nuno, ao dizer "por estes vos darei um Nuno fero, que fez ao Rei e ao Reino um tal serviço" e no canto oitavo, estrofe 32, 5.º verso: "Ditosa Pátria que tal filho teve".
Uma escultura sua encontra-se no Arco da Rua Augusta, na Praça do Comércio, em Lisboa, outra no castelo deOurém e uma, equestre, no exterior do Mosteiro da Batalha. Tem também uma estátua em Flor da Rosa,3 um dos dois locais apontados como sua terra natal.
São Nuno foi canonizado pelo Papa Bento XVI, em 26 de abril de 2009,4 e sua festa é a 6 de Novembro.5
O dia do seu nascimento é feriado no concelho da Sertã.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuno_%C3%81lvares_Pereira

FOTOS DE PAULO OLIVEIRA